Brasil: um país coerente.

            O ano de 2011 trouxe vários acontecimentos inéditos ao nosso país, da posse de uma mulher como presidente à aprovação da lei da união estável de homossexuais, vê-se claramente que nossa nação tem mudado sua postura frente aos preconceitos já provados tão insipientes. E esta última reflete que a nossa Carta Magna, de fato, vem sendo respeitada.

            De um lado, temos uma grande parcela da sociedade que se opõe à aprovação da lei da união homoafetiva no Brasil. Defendem que a instituição familiar é composta por homem e mulher como genitores e não reconhecem a naturalidade dos valores afetivos criados nesse vínculo. Mas, se pensarmos bem, muitos exemplos nos provam que tradição nunca foi motivo de justiça, como o caso da escravidão, por exemplo, tão condenável entre as nações.

            Por outro lado, muito mais são os motivos que tornam procedentes a aprovação unânime dada pelos ministros. São os Direitos Humanos e a Constituição os maiores defensores da não discriminação, pois ela oprime uma quantidade absurda de pessoas que não vão de encontro à ética e à moral, que regem os princípios básicos e gerais de todas as leis mundiais.

Brasil: um país coerente.

            O ano de 2011 trouxe vários acontecimentos inéditos ao nosso país, da posse de uma mulher como presidente à aprovação da lei da união estável de homossexuais, vê-se claramente que nossa nação tem mudado sua postura frente aos preconceitos já provados tão insipientes. E esta última reflete que a nossa Carta Magna, de fato, vem sendo respeitada.

            Por ser um país essencialmente cristão, cerca de 90% da população, a aprovação unânime dos ministros, que declara legal a união estável de homossexuais, ainda fomenta grandes discussões. Mas sabemos, por outro lado, que a grande quantidade de pessoas homossexuais no Brasil torna significativo o debate que garanta a eles a mesma valia para seus direitos do que têm em seus deveres.

            O fato de essa lei ter sido aprovada nos guia a um nível de discussão que foge ao primitivo debate do certo ou errado, pois não mais é isso que importa e sim no que nos afetará, quanto país, tal decisão. É obvio que os benefícios são bem maiores do que os malefícios, um exemplo disso é a adoção de crianças por esses casais, que, deixando também de lado as polêmicas nada procedentes, podem oferecer a esses órfãos aquilo que o orfanato não pode garantir, como o afeto e educação familiar, tão necessários para a formação de cidadãos críticos.

            A aprovação dessa lei, então, deixa claro que o Brasil agora sim se posiciona coerentemente ao que está na Constituição, não discriminado seu povo pela opção sexual, mas o reconhecendo em todas as suas minorias, principalmente quando elas são dignas.

Uma redação não é composta só de estrutura, afinal, o que se quer falar é mais importante. Não adianta seu texto ter uma letra impecável e estar esteticamente bem apresentado se não disser nada de importante. Então, fique atento aos seguintes aspectos textuais, muito relevantes na correção da sua redação:

a) Informatividade;

b) Progressão;

c) Coesão;

d) Coerência;

e) Clareza.

Muitas pessoas se confundem com o gênero proposto pelo vestibular. Pois bem, o gênero do vestibular é o dissertativo-argumentativo. O que isso quer dizer? Isso significa que você vai precisar atender às exigências que esses dois gêneros impoem para ter êxito na sua redação. Mas antes vamos entender o que são esses dois gêneros separadamente.

O Gênero Dissertativo

Esse gênero tem uma proposta de análise, ou seja, dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado com a persuasão, e sim com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo.

O Gênero Argumentativo

Esse gênero, por sua vez, tem por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto de vista do autor a respeito do assunto. Ou seja, seu objetivo é influenciar os outros a acreditar que sua opinião é, no mínimo, coerente ou correta. Esse gênero é formado por dois elementos básicos: a tese, que é a opiniçao que você tem sobre um dado tema; e a argumentação, que são as provas, as evidências que você reúne para ratificar sua opinião (tese).

O Gênero Dissertativo-Argumentativo

Esse, cobrado no vestibular, reúne as características dos dois gêneros para atender a uma proposta de um exame que pretende avaliar o aluno na sua competência de análise e posicionamento sobre algum fato recorrente na nossa comunidade. Ele tem uma estrutura básica formada de Introdução, Desenvolvimento e Conclusão:

• Introdução

Que apresenta o assunto e o posicionamento do autor. Ao se posicionar, o autor formula uma tese ou a ideia principal do texto.

• Desenvolvimento

Formado pelos parágrafos que fundamentam a tese. Normalmente,  em cada parágrafo, é apresentado e desenvolvido um argumento. Cada um deles pode estabelecer relações de causa e efeito ou comparações entre situações, épocas e lugares diferentes, pode também se apoiar em depoimentos ou citações de pessoas especializadas no assunto abordado, em dados estatísticos, pesquisas, alusões históricas.

• Conclusão

Geralmente retoma a tese, sintetizando as ideias gerais do texto ou propondo soluções para o problema discutido. Mais raramente, a conclusão pode vir na forma de interrogação ou representada por um elemento-surpresa. No caso da interrogação, ela é meramente retórica e deve já ter sido respondida pelo texto. O elemento surpresa consiste quase sempre em uma citação científica, filosófica ou literária, em uma formulação irônica ou em uma ideia reveladora que surpreenda o leitor e, ao mesmo tempo, dê novos significados ao texto.